Voltei a ter DVD. A Neca se puxou, tirou do arquivo o velho Sony e instalou na TV da sala. Tudo porque fiquei sem o aplicativo que me permitia espelhar o smartphone na telona. Um bug mundial mas o meu não voltou mais. Tevê moderna e smart somente no quarto, mas é na sala que gosto de ver filmes e também de usar internet quando trabalho no meu notebook, o sinal é mais forte. Bem, agora me sinto um pinto no lixo, pois vou rever os clássicos que nunca deixo de gostar, começo hoje com Amélie Poulain e sigo com outras preciosidades que a Neca, sempre ela, guardou com todo carinho. Mesmo recuperando meu Chromecast não vou mais desinstalar o DVD, cansei dos filmes previsíveis da Netflix e não tenho recursos para assinar vários streamings para catar meia dúzia de bons filmes. Me contento com as obras incríveis das últimas cinco décadas e assim fujo um pouco da atualidade que anda chata e carregada de maus presságios. Como dizia o Nei Lisboa nos bons tempos: "pra viajar no cosmos não preci...
Escrever é uma forma de fotografar a própria alma e ao ler a si próprio, depois, é possível que o autor nos cause grande estranheza.