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Mostrando postagens de julho, 2012

Verão macabro

Após ouvir atentamente os instigantes comentários da Neca, minha mulher, empolgada com a vida incomum da escritora inglesa Mary Shelley, fui assistir a um documentário da BBC sobre a criação do romance Frankenstein, obra urdida sobre sonhos perturbadores da autora e instigada a partir de uma brincadeira entre amigos, não menos excêntricos, no verão de 1816. O livro foi publicado pela primeira vez no ano de 1818 com o título Frankenstein: or the Modern Prometheus, anonimamente. Não era fácil para uma mulher jovem, apenas 21 anos, assinar um enredo tão mórbido e inquietante, no início do século XIX. Mas Mary Shelley não era apenas uma jovem de talento brilhante e atormentada por visões monstruosas da ciência em sua obsessão datada por desvendar os segredos da morte e de promover a restauração da vida em corpos inertes. Mary era filha de intelectuais famosos e muito adiantados para o pensamento da sua geração, o filósofo e novelista William Godwin e a pedagoga Mary Wollstonecraf

Incompreendidos

Entre os profissionais mais incompreendidos do mercado está o publicitário. A começar pela múltipla possibilidade de funções associadas à sua atividade. Publicitário pode ser um estrategista de comunicação, um artista da imagem, um escritor a serviço da marca, um especialista em mídias, um grande negociador de verbas e de compras de audiência, um produtor de peças gráficas ou eletrônicas, incluindo um contêiner de outras coisas em meios off-line e on-line. Alguém já viu greve de publicitário? Começa por aí, é uma profissão sem rede de segurança. Ao primeiro sinal de adversidade financeira cortam-se as verbas publicitárias. No cliente as mazelas se multiplicam. Quando convém o publicitário é visto como sendo um artista. Perigo na área! Artista nestes casos é eufemismo para excêntrico, louco e viajandão. Quando todos se rendem à qualidade do trabalho o mérito é do cliente que se fez entender, ou do pessoal do marketing que finalmente tem uma expressão adequada ao s