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Mostrando postagens de julho, 2013

Tolerância e fé

Por que tão poucas pessoas são capazes de compreender as coisas além do campo ideológico em que estão inseridas? É uma insensatez achar que tudo precisa caber em convicções que foram criadas por pessoas tão erráticas quanto eu e você. Na maioria das vezes, posições exageradas pela vaidade e ou pela loucura dos seus autores. Eu valorizo a fé e não frequento nenhum culto religioso, tanto admiro o Papa Francisco quanto o Dalai Lama, vejo qualidades nos Estados Unidos que faltam ao Brasil, mas nem por isto acho que o nosso país deva copiar os americanos, porque somos diferentes. E também vejo virtudes na cultura alemã e até em nossos vizinhos argentinos, entretanto creio que nossa mistura de etnias e dimensões continentais agregam algumas de nossas apreciadas vantagens, reconhecidas por outros povos. Não posso conceber que os limites ideológicos ceguem nossa capacidade de convívio e que tenhamos que portar bandeiras para tudo que signifique “nossas opiniões”. Opiniões mudam,

O julgamento

Qualquer pai mais ou menos responsável e amoroso em algum momento da vida deveria refletir sobre qual vai ser a imagem que irá deixar para os seus filhos. Se esta imagem será uma grata recordação ou um travo de amargura. Não é o tipo de coisa que se vá pensar a toda hora, até porque a vida nos impõe dezenas de ocupações diárias e necessárias ao mais básico dos projetos, a sobrevivência da família. Mas é justamente neste ponto que principia a questão do que ficará de lembrança. Um filho precisa de vivências compartilhadas com o seu pai, só assim ele terá memórias. Dificilmente um pai conectado com seus filhos, protetor e amigo, educador e generoso, não será lembrado como um porto seguro para onde eles se dirigem nas suas tormentas. O pai é o farol da vida. A mãe, me parece, representa a compreensão da vida, aquela fonte da qual fomos paridos e de onde ninguém deveria ser rejeitado. Este já é outro capítulo. Mas ao pai cabe o direcionamento, mesmo às vezes sem ter a convicção