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Mostrando postagens de julho, 2011

Fogão à lenha

De todas as poucas e singelas aquisições que pude fazer após a construção do chalé de madeira em que vivo com minha mulher, meus cães, gatos e minha sogra, nada me é tão precioso quanto o fogão à lenha. Objeto simples que passa dois terços do ano desativado, servindo de aparador, o fogão à lenha ressurge glorioso aos primeiros bafejos do ar polar, lá em meados do outono, e assim permanece resplandecente ao longo do inverno. Este ano a estação fria começou promissora, com uma honesta e duradoura massa de ar gelado, prometendo consolidar um inverno de inspiração russa. Perfeito para combinar com pinhão na chapa, comida na panela de ferro, vinho tinto seco e livros para o deleite das horas, apenas cuidando de manter o fogo e espiando pela varanda envidraçada o rigor climático do lado externo, que torna ainda mais aconchegante o cantinho quente e protegido do lar. De repente uma viração. Some o frio seco e ríspido dando lugar a uma verdadeira monção chinesa, chuva em bicas sem parar e uma