Outro dia ouvi um líder empresarial sentenciar que democracia não combina com gestão empresarial vencedora. A frase foi pronunciada por um indivíduo que se orgulha de ler sobre tudo que possa interessar para inovação e competitividade do seu negócio neste “admirável mundo novo”.
O poder inseguro detesta o ambiente democrático, na primeira oportunidade os tiranos da mediocridade saem do armário e passam a mascarar sua insegurança com autoritarismo. Isto significa, entre outras coisas, utilizar o poder de demitir como uma arma de intimidação sobre colaboradores e prepostos, reduzindo a gestão a um arsenal de ordens a cumprir.
O meio democrático é o ambiente mais saudável para se fazer prosperar as estratégias mais importantes em todo tipo de organização. Onde mais lideranças podem expressar opinião e participar das tomadas de decisão, tanto mais pessoas comprometidas são conquistadas para o engajamento nas causas vitais da empresa. Comandar é saber lidar com inúmeras pressões, mas também é conquistar apoiadores.
A democracia é imperfeita, mas ainda é o melhor sistema para fortalecer coletividades.
Certamente as lideranças que não admitem opiniões divergentes nem discussões amplas sobre diretrizes transformadoras não precisam investir no diálogo interno. O preço é que serão cada vez mais isoladas em suas batalhas e, mesmo com grandes contingentes a seu dispor, seu círculo de referência será cada vez mais reduzido e frágil em confiabilidade.
Sou um defensor da democracia em suas múltiplas versões. Outro dia vi uma entrevista com o presidente do Eurasia Group, Ian Bremmer, quando do lançamento do seu livro O Fim do Livre Mercado, em que alerta para o crescimento avassalador do chamado capitalismo de estado, do qual a China é o maior expoente mundial.
Guardadas as proporções, ele prevê uma grave conflagração entre os sistemas neoliberais que são puxados pela matriz norte-americana com um novo bloco, seguidor da tendência chinesa.
Os modelos organizacionais encontram similaridades com as matrizes que fundamentam as nações e, pelo visto, a atratividade exercida pela autoridade absoluta sempre conquista adeptos.
É importante compreender profundamente a diversidade cultural para não confundir colaboração profissional com submissão, pura e simples, à autoridade.
No monumento equestre que homenageia o General Osório, no centro de Porto Alegre, tem uma frase do herói da Guerra do Paraguai, cingida na base de granito, que traduz meu pensamento sobre este tema, ele diz que “é fácil a tarefa de comandar homens livres, basta mostrar-lhes o caminho do dever”.
O poder inseguro detesta o ambiente democrático, na primeira oportunidade os tiranos da mediocridade saem do armário e passam a mascarar sua insegurança com autoritarismo. Isto significa, entre outras coisas, utilizar o poder de demitir como uma arma de intimidação sobre colaboradores e prepostos, reduzindo a gestão a um arsenal de ordens a cumprir.
O meio democrático é o ambiente mais saudável para se fazer prosperar as estratégias mais importantes em todo tipo de organização. Onde mais lideranças podem expressar opinião e participar das tomadas de decisão, tanto mais pessoas comprometidas são conquistadas para o engajamento nas causas vitais da empresa. Comandar é saber lidar com inúmeras pressões, mas também é conquistar apoiadores.
A democracia é imperfeita, mas ainda é o melhor sistema para fortalecer coletividades.
Certamente as lideranças que não admitem opiniões divergentes nem discussões amplas sobre diretrizes transformadoras não precisam investir no diálogo interno. O preço é que serão cada vez mais isoladas em suas batalhas e, mesmo com grandes contingentes a seu dispor, seu círculo de referência será cada vez mais reduzido e frágil em confiabilidade.
Sou um defensor da democracia em suas múltiplas versões. Outro dia vi uma entrevista com o presidente do Eurasia Group, Ian Bremmer, quando do lançamento do seu livro O Fim do Livre Mercado, em que alerta para o crescimento avassalador do chamado capitalismo de estado, do qual a China é o maior expoente mundial.
Guardadas as proporções, ele prevê uma grave conflagração entre os sistemas neoliberais que são puxados pela matriz norte-americana com um novo bloco, seguidor da tendência chinesa.
Os modelos organizacionais encontram similaridades com as matrizes que fundamentam as nações e, pelo visto, a atratividade exercida pela autoridade absoluta sempre conquista adeptos.
É importante compreender profundamente a diversidade cultural para não confundir colaboração profissional com submissão, pura e simples, à autoridade.
No monumento equestre que homenageia o General Osório, no centro de Porto Alegre, tem uma frase do herói da Guerra do Paraguai, cingida na base de granito, que traduz meu pensamento sobre este tema, ele diz que “é fácil a tarefa de comandar homens livres, basta mostrar-lhes o caminho do dever”.
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