Cada parcela da civilização é um reflexo da sua cultura e das idéias que predominam em determinado período e local da história. Assim mudam os tempos, surgem novos hábitos e, com eles, os modismos.
Não me refiro apenas ao jeito de se vestir, as manias de consumo, as preferências por isto ou aquilo como na decoração dos ambientes, mas sim a determinados estilos pessoais e algumas habilidades que ganham ênfase em épocas específicas.
Dentre as modas de hoje, tem uma que me chama atenção pelo peculiar sucesso que faz entre os jovens casais emergentes. É tal onda do homem que “sabe cozinhar”.
Não me refiro ao domínio herdado de ancestrais em reproduzir receitas antigas da família ou da sua região de origem.
A moda que me refiro é a do homem metido a chef, o gourmet sofisticado que entende de vinhos e de temperos exóticos. Um personagem comum em nossa era.
Este tipo de cozinheiro não prepara refeições, na verdade ele executa uma arte cheia de segredos na elaboração de pratos, que refere como as iguarias mais sedutoras que se pode compartilhar à mesa.
Conheço vários destes farsantes e fujo das suas demonstrações de habilidade. Primeiro porque só sabem fazer comida estranha e eu sou mais conservador do que aviamento de armarinho quando se trata de comida. Assim mantenho a distância.
São especialistas no preparo de peixes, frutos do mar e em molhos esquisitos, fartos em condimentos. O ritual de preparo nem se fala, tudo é muito cerimonioso para que a grande obra seja apreciada na sua plenitude.
Quando não consigo escapar deste tipo de evento, o vinho acaba sendo uma salvação porque, por mais alternativo que seja, pelo menos não foi produzido pelo anfitrião.
Esta moda não me pegou. Considero um desaforo se alguém colocar molho chinês sobre meu bife na chapa, ou cobrir o assado de picanha com ervas aromáticas. Putz!
Odeio esta mania de por tempero exótico em tudo. A explicação para este fenômeno comportamental só pode ser o surgimento do tal de novo homem. Mas existem coisas muito mais úteis para colaborar com a mulher sem maltratar o apetite dos amigos.
Em culinária tenho o maior respeito pelos hábitos regionais, o jeito que cada lugar tem para elaborar suas especialidades. É preciso aceitar as diferenças e outros costumes. Mas isto, lá de vez em quando!
Encarar o improviso descarado destes chefezinhos experimentais é tortura.
Não troco um suculento bife de alcatra com ovos fritos, arroz soltinho e salada verde pelo melhor dos suchis ou sachimis. O churrasco de costela é a melhor carne assada do mundo e aquele aipim macio cozido, é infinitamente superior a qualquer suflê.
Culinária brasileira é coisa boa demais, as feijoadas, o churrasco, o feijão com arroz, a carne de sol, o peixinho frito, enfim, tudo que pode ser precedido de caipirinha.
O resto é moda ou paladares muito sofisticados. Eu fico nos básicos.
Não me refiro apenas ao jeito de se vestir, as manias de consumo, as preferências por isto ou aquilo como na decoração dos ambientes, mas sim a determinados estilos pessoais e algumas habilidades que ganham ênfase em épocas específicas.
Dentre as modas de hoje, tem uma que me chama atenção pelo peculiar sucesso que faz entre os jovens casais emergentes. É tal onda do homem que “sabe cozinhar”.
Não me refiro ao domínio herdado de ancestrais em reproduzir receitas antigas da família ou da sua região de origem.
A moda que me refiro é a do homem metido a chef, o gourmet sofisticado que entende de vinhos e de temperos exóticos. Um personagem comum em nossa era.
Este tipo de cozinheiro não prepara refeições, na verdade ele executa uma arte cheia de segredos na elaboração de pratos, que refere como as iguarias mais sedutoras que se pode compartilhar à mesa.
Conheço vários destes farsantes e fujo das suas demonstrações de habilidade. Primeiro porque só sabem fazer comida estranha e eu sou mais conservador do que aviamento de armarinho quando se trata de comida. Assim mantenho a distância.
São especialistas no preparo de peixes, frutos do mar e em molhos esquisitos, fartos em condimentos. O ritual de preparo nem se fala, tudo é muito cerimonioso para que a grande obra seja apreciada na sua plenitude.
Quando não consigo escapar deste tipo de evento, o vinho acaba sendo uma salvação porque, por mais alternativo que seja, pelo menos não foi produzido pelo anfitrião.
Esta moda não me pegou. Considero um desaforo se alguém colocar molho chinês sobre meu bife na chapa, ou cobrir o assado de picanha com ervas aromáticas. Putz!
Odeio esta mania de por tempero exótico em tudo. A explicação para este fenômeno comportamental só pode ser o surgimento do tal de novo homem. Mas existem coisas muito mais úteis para colaborar com a mulher sem maltratar o apetite dos amigos.
Em culinária tenho o maior respeito pelos hábitos regionais, o jeito que cada lugar tem para elaborar suas especialidades. É preciso aceitar as diferenças e outros costumes. Mas isto, lá de vez em quando!
Encarar o improviso descarado destes chefezinhos experimentais é tortura.
Não troco um suculento bife de alcatra com ovos fritos, arroz soltinho e salada verde pelo melhor dos suchis ou sachimis. O churrasco de costela é a melhor carne assada do mundo e aquele aipim macio cozido, é infinitamente superior a qualquer suflê.
Culinária brasileira é coisa boa demais, as feijoadas, o churrasco, o feijão com arroz, a carne de sol, o peixinho frito, enfim, tudo que pode ser precedido de caipirinha.
O resto é moda ou paladares muito sofisticados. Eu fico nos básicos.
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jornalista.