Sempre gostei das festas juninas e por sorte minha esposa também. Assim, quase todos os anos, desde que casamos, participamos de uma ou mais festas juninas ano a ano, sempre às vésperas do inverno.
Quando jovens elas ocorriam em locais fora da cidade, bairros distantes ou algum sítio ou chácara de alguém do círculo de amigos, a gente levava uma barraca e se instalava o melhor possível.
Foi uma época inesquecível. Juventude.
Depois vieram as festas mais íntimas, amigos próximos que se reuniam em casa ou partiam juntos para festas maiores. Foi a era rock'n roll, muita bebida, cigarros e maconha.
Bem antes eram as festas da infância, onde se pulava fogueira. No colégio marista eu era da equipe que buscava a lenha, outros tinham a missão de localizar e trazer o mastro central, alguns reuniam pneus velhos para colocar na base e, lá pelas 21 horas, a cidade inteira se reunia no pátio do colégio. Eram sorteadas várias rifas que os alunos vendiam, na área coberta a feira de quitutes já estava a postos para fazer a alegria das famílias. Um certo casamento caipira ocorria junto ao pátio e, de repente, todos paravam para ouvir as boas-vindas do diretor da escola, ao final ele dava sinal para os foguistas acenderem a grande fogueira. Uma chuva de fogos iluminava o céu e a gente quase não se aguentava de tanta emoção.
Tudo isto passou, agora as festas viraram mega espetáculos turísticos, lindos mas bem distantes. Ainda ocorrem as pequenas festas, mas a minha turma passou, evaporou.
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