Imagina o azar do cidadão que conquistou seu primeiro bom emprego como músico justamente na orquestra contratada para tocar na viagem inaugural do Titanic. Com certeza deve ter comemorado com seus parentes e amigos, talvez ficasse de trazer umas lembranças da América para seus afetos mais próximos, quem sabe até, voltou à sua velha igreja e orou agradecido ao Pai Celestial.
Pois é, vai saber?
Todos os músicos morreram tocando para os outros (se é que você me entende?).
Sorte e azar são antônimos que às vezes convergem para um sentido único.
A sorte também é dita com o sentido de destino, que por sua vez pode estar crivado de azares ou de pura falta de sorte. Chamamos os prêmios de loteria de Sorte Grande, um viés pragmático para expressar sorte. Ganhar uma fortuna com a mais simples das apostas é uma sorte inquestionável.
Há um outro componente que integra este cenário sorte e azar, formando um triângulo perfeito do mais banal folhetim humano: a inveja.
Quem ostenta o rosto corado da sorte é invejado até os ossos e isto dá muito azar. O tal Olho Gordo, comum em nossa crença ancestral, dá foro aos perigos reais que a inveja demanda. Os invejosos, por sua vez, já vivem em danação. De outro lado, um azarado em série pode angariar os carinhos e a identificação de muita gente, sob preço de jamais subverter esta condição em boa sorte e, maior dos sacrilégios, evoluir para além dos seus apoiadores.
Uma significativa parcela deste público transformará seus sentimentos em raiva e inveja, mesmo que inconscientemente para a maioria. Devagar com o andor e alguns ramos de arruda.
Um dia tudo isto tudo acabará no encerramento de nossas jornadas existenciais.
A morte é uma espécie de câmara fria sem medidor de tempo, que aguarda serena toda sorte e todo azar que teremos ao longo de nossas vidas. Mesmo assim, os efeitos da nossa administração atual permanecerão ativos entre os que nos preservarem vivos em suas memórias.
Me fez lembrar uma antiga canção que dizia... “se alguém tem que morrer que seja para melhorar”.
Pois é, vai saber?
Todos os músicos morreram tocando para os outros (se é que você me entende?).
Sorte e azar são antônimos que às vezes convergem para um sentido único.
A sorte também é dita com o sentido de destino, que por sua vez pode estar crivado de azares ou de pura falta de sorte. Chamamos os prêmios de loteria de Sorte Grande, um viés pragmático para expressar sorte. Ganhar uma fortuna com a mais simples das apostas é uma sorte inquestionável.
Há um outro componente que integra este cenário sorte e azar, formando um triângulo perfeito do mais banal folhetim humano: a inveja.
Quem ostenta o rosto corado da sorte é invejado até os ossos e isto dá muito azar. O tal Olho Gordo, comum em nossa crença ancestral, dá foro aos perigos reais que a inveja demanda. Os invejosos, por sua vez, já vivem em danação. De outro lado, um azarado em série pode angariar os carinhos e a identificação de muita gente, sob preço de jamais subverter esta condição em boa sorte e, maior dos sacrilégios, evoluir para além dos seus apoiadores.
Uma significativa parcela deste público transformará seus sentimentos em raiva e inveja, mesmo que inconscientemente para a maioria. Devagar com o andor e alguns ramos de arruda.
Um dia tudo isto tudo acabará no encerramento de nossas jornadas existenciais.
A morte é uma espécie de câmara fria sem medidor de tempo, que aguarda serena toda sorte e todo azar que teremos ao longo de nossas vidas. Mesmo assim, os efeitos da nossa administração atual permanecerão ativos entre os que nos preservarem vivos em suas memórias.
Me fez lembrar uma antiga canção que dizia... “se alguém tem que morrer que seja para melhorar”.
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