A despeito da minha aparente calma bonachona (ilusão de ótica provocada pela barriga razoável que aderiu ao meu ego), sou um espírito inquieto.
Passo os dias da minha vida buscando transformações de toda ordem, mesmo que bem adaptado aos arreios que a vida, pouco a pouco, foi maneando em meu ser ao longo dos anos.
O convívio com a loucura alheia é uma das coisas que menos me apoquenta. Meu foco é mais internalizado e pessoal.
Protagonizar minha própria natureza é tema de pródiga suficiência para instigar as fontes de lava da minha ânsia inata por discernimento e prazer.
Discernimento e prazer.
Quase tudo que um reles ser humano pode desejar e uma combinação difícil de manter em sincronia colaborativa. O discernimento tende a domesticar o prazer, enquanto este tem por hábito evitar o acompanhamento do primeiro. Mas quando se entendem: tudo fica melhor.
Neste exato momento estou decidido a promover novas mudanças de hábitos para muito breve, são decisões proteladas por múltiplas contingências e uma antiga mania de arquitetar associações motivadoras para empreender obviedades.
Na verdade a maior parte da minha lista de novas providências é um compêndio de atividades prazerosas, a exemplo de me reunir mais com amigos, ler com mais assiduidade e voltar para os exercícios da academia. As outras decisões são mais capciosas e nem tanto divertidas, indicadas pelo tal discernimento.
Mas é assim mesmo que eu me desloco no tempo.
Minha natureza me levou habitar nas franjas que limitam virtudes e vícios, território instável que a perspectiva da velhice promete suavizar sem prejuízo da paisagem.
Novamente uma manifestação clara de discernimento.
O prazer domesticado espera pacientemente pela safra do pinhão e se guarda para as pequenas felicidades que a sorte costuma brindar quem nela crê.
Neste ínterim o discernimento me adverte que reduzir a barriga é um esforço meritório.
Passo os dias da minha vida buscando transformações de toda ordem, mesmo que bem adaptado aos arreios que a vida, pouco a pouco, foi maneando em meu ser ao longo dos anos.
O convívio com a loucura alheia é uma das coisas que menos me apoquenta. Meu foco é mais internalizado e pessoal.
Protagonizar minha própria natureza é tema de pródiga suficiência para instigar as fontes de lava da minha ânsia inata por discernimento e prazer.
Discernimento e prazer.
Quase tudo que um reles ser humano pode desejar e uma combinação difícil de manter em sincronia colaborativa. O discernimento tende a domesticar o prazer, enquanto este tem por hábito evitar o acompanhamento do primeiro. Mas quando se entendem: tudo fica melhor.
Neste exato momento estou decidido a promover novas mudanças de hábitos para muito breve, são decisões proteladas por múltiplas contingências e uma antiga mania de arquitetar associações motivadoras para empreender obviedades.
Na verdade a maior parte da minha lista de novas providências é um compêndio de atividades prazerosas, a exemplo de me reunir mais com amigos, ler com mais assiduidade e voltar para os exercícios da academia. As outras decisões são mais capciosas e nem tanto divertidas, indicadas pelo tal discernimento.
Mas é assim mesmo que eu me desloco no tempo.
Minha natureza me levou habitar nas franjas que limitam virtudes e vícios, território instável que a perspectiva da velhice promete suavizar sem prejuízo da paisagem.
Novamente uma manifestação clara de discernimento.
O prazer domesticado espera pacientemente pela safra do pinhão e se guarda para as pequenas felicidades que a sorte costuma brindar quem nela crê.
Neste ínterim o discernimento me adverte que reduzir a barriga é um esforço meritório.
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