Este é meu primeiro post em 2011.
Retorno pelo dever que me impus de manter vivo este Blog.
No momento, estou atravessando o deserto do meu desejo de comunicação, um lugar seco e de limites incertos, onde meu espírito se arrasta com passos de robô nestes modorrentos dias do Verão de La Niña.
Prossigo trabalhando e adiando minhas quase utópicas férias de uma semana em algum lugar onde a beleza da paisagem combine com mínima presença humana.
Não tenho queixas a fazer nem do que me ufanar. Apenas sigo andando.
Meus oásis são singelos: a privacidade do lar, a companhia doméstica dos seres amados e um que outro encontro de improviso com os amigos de sempre.
O mundo exterior pouco exerce influência sobre o piloto automático do meu estado de espírito, dominado por uma calma asséptica e desinteressada.
Agora a pouco surgiram indícios que prometem resgatar aquele pulsar efervescente de entusiasmo e a verve irreverente de que se alimenta minha imaginação.
Um livro, uma biografia de mil páginas, em que Ian Kershaw esquadrinha Hitler.
Assim o farei, sob um módico valor efetuarei sua compra via web e em poucos dias receberei meu exemplar no escritório.
Alongo a vista até o ponto mais distante da paisagem árida e quente, divisando um verde disforme pela lente densa que o ar rasteiro produz, pressentindo o portal que irá alterar o meu estado de alma.
Sigo sem sobressaltos nem pressa, sabendo que mil páginas de possibilidades virão me despertar para novas percepções sobre um tema que ainda me interessa.
Voltei.
Retorno pelo dever que me impus de manter vivo este Blog.
No momento, estou atravessando o deserto do meu desejo de comunicação, um lugar seco e de limites incertos, onde meu espírito se arrasta com passos de robô nestes modorrentos dias do Verão de La Niña.
Prossigo trabalhando e adiando minhas quase utópicas férias de uma semana em algum lugar onde a beleza da paisagem combine com mínima presença humana.
Não tenho queixas a fazer nem do que me ufanar. Apenas sigo andando.
Meus oásis são singelos: a privacidade do lar, a companhia doméstica dos seres amados e um que outro encontro de improviso com os amigos de sempre.
O mundo exterior pouco exerce influência sobre o piloto automático do meu estado de espírito, dominado por uma calma asséptica e desinteressada.
Agora a pouco surgiram indícios que prometem resgatar aquele pulsar efervescente de entusiasmo e a verve irreverente de que se alimenta minha imaginação.
Um livro, uma biografia de mil páginas, em que Ian Kershaw esquadrinha Hitler.
Assim o farei, sob um módico valor efetuarei sua compra via web e em poucos dias receberei meu exemplar no escritório.
Alongo a vista até o ponto mais distante da paisagem árida e quente, divisando um verde disforme pela lente densa que o ar rasteiro produz, pressentindo o portal que irá alterar o meu estado de alma.
Sigo sem sobressaltos nem pressa, sabendo que mil páginas de possibilidades virão me despertar para novas percepções sobre um tema que ainda me interessa.
Voltei.
Comentários
Eu estou terminando de ler os textos auto-biográficos do Bukowski e é outro livro altamente recomendável, caso ainda não o tenhas lido. Mas Bukowski, nào sei porque, tenho a impressão que já leste todos os livros dele huahauhau to adorando, tem um q de Nelson Rodrigues em versão solteira, sei lá.
beijo grande, na Neca também!!!
Abraços, do afilhado