Recebi a notícia da morte do Fernando por telefone.
Aos 48 anos, no auge da carreira e cheio de vida, Fernando parte após um bravo combate de meses contra um câncer fatídico, do tipo que não faz concessões. Encarou estoicamente sua tragédia pessoal e atendeu as mensagens de email dos colegas de trabalho até sua última centelha de consciência e força. Procurou todas as alternativas de cura, médicas e transcendentais, mas jamais lamentou seu destino o que me faz pensar que seu espírito partiu cristalino.
Da última vez que falamos ele me fez refletir sobre o tempo que nos resta, dizendo que encarava cada novo dia como um presente supremo da vida.
Desde o diagnóstico que alterou suas perspectivas ele passou a valorizar cada naco de vida e se deu conta de quanto tempo gastou com preocupações pobres de significado diante do que realmente importa para a verdadeira existência. O Fernando era um sujeito bem acima da média: inteligente, culto, muito divertido e um conciliador nato. Convivi pouco com ele, sempre em função de algum projeto de trabalho, mas tinha impressão de estar com um amigo de muitas décadas, esta era talvez a sua grande arte.
A vida segue.
Os familiares e os amigos do Fernando irão em frente, arrastados pelo empuxo das trivialidades cotidianas, porque navegar é preciso.
Seguirá vivo na memória dos que o amaram e este será o seu legado, o momento compartilhado é a riqueza que fica das relações, quanto mais intensos mais duram.
Quanto tempo nos resta? Dez meses, dez anos ou décadas? Pouco importa, pois somente existe o agora para ser vivido, o insubstituível momento presente, foi disto que o Fernando me falou.
Valeu meu bruxo, vou lembrar destas palavras todos os dias e com elas verei o teu olhar vivo acompanhado daquele sorriso de guri, que somente as pessoas especiais parecem possuir.
Aos 48 anos, no auge da carreira e cheio de vida, Fernando parte após um bravo combate de meses contra um câncer fatídico, do tipo que não faz concessões. Encarou estoicamente sua tragédia pessoal e atendeu as mensagens de email dos colegas de trabalho até sua última centelha de consciência e força. Procurou todas as alternativas de cura, médicas e transcendentais, mas jamais lamentou seu destino o que me faz pensar que seu espírito partiu cristalino.
Da última vez que falamos ele me fez refletir sobre o tempo que nos resta, dizendo que encarava cada novo dia como um presente supremo da vida.
Desde o diagnóstico que alterou suas perspectivas ele passou a valorizar cada naco de vida e se deu conta de quanto tempo gastou com preocupações pobres de significado diante do que realmente importa para a verdadeira existência. O Fernando era um sujeito bem acima da média: inteligente, culto, muito divertido e um conciliador nato. Convivi pouco com ele, sempre em função de algum projeto de trabalho, mas tinha impressão de estar com um amigo de muitas décadas, esta era talvez a sua grande arte.
A vida segue.
Os familiares e os amigos do Fernando irão em frente, arrastados pelo empuxo das trivialidades cotidianas, porque navegar é preciso.
Seguirá vivo na memória dos que o amaram e este será o seu legado, o momento compartilhado é a riqueza que fica das relações, quanto mais intensos mais duram.
Quanto tempo nos resta? Dez meses, dez anos ou décadas? Pouco importa, pois somente existe o agora para ser vivido, o insubstituível momento presente, foi disto que o Fernando me falou.
Valeu meu bruxo, vou lembrar destas palavras todos os dias e com elas verei o teu olhar vivo acompanhado daquele sorriso de guri, que somente as pessoas especiais parecem possuir.
Comentários