Lembro do Léo Jaime cantando “quando eu crescer a minha vida não vai ser bundona, mamãe quando eu crescer, eu vou comer a Madonna”. Mas o tempo é inexorável com todos os seres humanos, daquela menina pela qual a gente morria de tesão no tempo do colégio e, normalmente, não tinha coragem nem de chegar perto até a Madonna, que prometia jamais envelhecer. Na última turnê em que passou pelo Brasil, a diva do pop vestiu uma espécie de maiô preto bem cavado na bunda que já destruiu minhas fantasias sobre aquele corpo feminino malhado e sexy, não consegui esquecer daquela silhueta achatada e tive a nítida impressão de que, afora a excelência da musculatura, o frescor da pele jovem com aquela gordurinha firme que dá suporte ao revestimento da mulher em seus dourados vinte e poucos anos, definitivamente pertencia ao passado.
Mais recentemente abro um jornal e lá está Madonna ao lado do governador de São Paulo, bem vestida e de acordo com um encontro marcado pela oficialidade. Também lá está a mulher de cincoenta anos, inteiraça, mas de inegável meia idade.
A Madonna barangou. Sorte dela ser quem ela é, pois pode pegar os garotos que bem desejar e não vejo nenhum problema nesta atitude. Sempre foi uma rebelde com talento irresistível e se impôs pela personalidade forte e pela criatividade.
Mas vejo algumas indicações nestes limites que o tempo impõe ao desejo humano de permanecer jovem até o fim da vida.
A primeira delas é uma constatação prática, de que toda mulher bonita deveria preservar algum percentual de gordura para balancear o envelhecimento da sua pele, pois é natural que os sinais da idade apareçam. As pequenas protuberâncias que se manifestam de forma localizada quando combinadas ao corpo bem talhado conferem uma sensualidade mais duradoura às mulheres.
Gosto pessoal é claro.
Outra percepção, esta bem mais filosófica, é que a maioria das pessoas não precisa carregar o peso de ser um símbolo de sedução e beleza, portanto podem extrair o proveito disto. Cuidar melhor da vida emocional é um bom caminho, afinal a sina da eterna recauchutagem só satisfaz completamente a conta do cirurgião plástico.
Existem motivações mais duradouras do que a maquiagem cirúrgica, a bioplastia ou as drenagens lipoaspiradas. Envelhecer requer ocupação que dê satisfação mental e emocional, dentre as quais o esporte se apresenta com ótimas possibilidades. Também não podemos esquecer do trabalho com todas as suas variáveis de retorno pessoal, além de atividades simples como ler, cuidar do jardim e conviver com os amigos, dividindo às percepções da maturidade entre os pares da própria geração.
Algumas rugas, manchas na pele, barriguinha, cabelos brancos, calvice e dores nas costas, são parte do nosso legado de permanência na vida. Mesmo assim é fantástico poder se apaixonar, iniciar novos projetos e desfrutar do corpo sem a imposição de ter que aparentar eternamente a idade de vinte e cinco anos.
Se a Madonna barangou e o cabelo do Michael Jackson era uma peruca, minha sogra até que está muito bem na foto para os seus oitenta e oito anos.
Mais recentemente abro um jornal e lá está Madonna ao lado do governador de São Paulo, bem vestida e de acordo com um encontro marcado pela oficialidade. Também lá está a mulher de cincoenta anos, inteiraça, mas de inegável meia idade.
A Madonna barangou. Sorte dela ser quem ela é, pois pode pegar os garotos que bem desejar e não vejo nenhum problema nesta atitude. Sempre foi uma rebelde com talento irresistível e se impôs pela personalidade forte e pela criatividade.
Mas vejo algumas indicações nestes limites que o tempo impõe ao desejo humano de permanecer jovem até o fim da vida.
A primeira delas é uma constatação prática, de que toda mulher bonita deveria preservar algum percentual de gordura para balancear o envelhecimento da sua pele, pois é natural que os sinais da idade apareçam. As pequenas protuberâncias que se manifestam de forma localizada quando combinadas ao corpo bem talhado conferem uma sensualidade mais duradoura às mulheres.
Gosto pessoal é claro.
Outra percepção, esta bem mais filosófica, é que a maioria das pessoas não precisa carregar o peso de ser um símbolo de sedução e beleza, portanto podem extrair o proveito disto. Cuidar melhor da vida emocional é um bom caminho, afinal a sina da eterna recauchutagem só satisfaz completamente a conta do cirurgião plástico.
Existem motivações mais duradouras do que a maquiagem cirúrgica, a bioplastia ou as drenagens lipoaspiradas. Envelhecer requer ocupação que dê satisfação mental e emocional, dentre as quais o esporte se apresenta com ótimas possibilidades. Também não podemos esquecer do trabalho com todas as suas variáveis de retorno pessoal, além de atividades simples como ler, cuidar do jardim e conviver com os amigos, dividindo às percepções da maturidade entre os pares da própria geração.
Algumas rugas, manchas na pele, barriguinha, cabelos brancos, calvice e dores nas costas, são parte do nosso legado de permanência na vida. Mesmo assim é fantástico poder se apaixonar, iniciar novos projetos e desfrutar do corpo sem a imposição de ter que aparentar eternamente a idade de vinte e cinco anos.
Se a Madonna barangou e o cabelo do Michael Jackson era uma peruca, minha sogra até que está muito bem na foto para os seus oitenta e oito anos.
Comentários
Parou com a academia é?
huahuahua
To te acompanhando viu. Só náo comento sempre, mas to sempre por aqui...
Quando chegar em Porto Alegre quero matar as saudades de voces!
besos!