A consternação geral diante da tragédia do Haiti tem o cruel agravo da miséria quase absoluta que acomete a vida dos nossos simpáticos irmãos caribenhos.
Se parecia impossível imaginar que algo pudesse piorar a situação daquele povo, o terremoto deste início do ano provou que a gente não tem muita imaginação.
Até onde vai a resistência emocional de uma nação que, há muito, se vê privada das mínimas perspectivas de um futuro melhor, quando ainda é tragada pelo terror da destruição e da morte em escala de extrema irracionalidade.
A fome e o desespero dos sobreviventes, muitos feridos privados de socorro médico e pessoas catatônicas com a terrível sina de peregrinar entre entulhos impregnados com o cheiro da morte, somente perdendo em grau de horror para as inúmeras vítimas que agonizaram por dias e dias sob montanhas de caliça e vigas de concreto.
E lá estão brasileiros com a missão de minorar o drama humano desta gente.
O exército da ONU sob comando tupiniquim trabalha com abnegação para conquistar um ambiente de paz razoável nesta pátria de misérias ainda piores que as nossas.
Vários deles perderam suas vidas durante o terremoto. Lá também morreu Zilda Arns que, com sua pastoral, oferecia uma nova chance às crianças pobres do mundo.
Mortos em combate.
Que gigantes estes brasileiros! Nenhum deles vivia atrás de propinas nem de favores dos esquemas de colarinho branco. Muito ao contrário, eram idealistas e corajosos. Estavam trabalhando para fazer daquele um lugar melhor para se viver.
Jovens militares com orgulho de poder levar ajuda brasileira para aquele povo apaixonado pelo nosso futebol. Gente da melhor espécie.
É muito triste que tenham perdido suas vidas tão longe de suas casas e na plenitude da sua saúde, mas assumiram este risco por acreditarem no valor da sua missão.
Se eles conquistaram estágios significativos dentro dos seus objetivos não sei dizer, mas tenho convicção de que resgataram muito do nosso humilhado orgulho nacional.
Revelaram o Brasil que acredita e trabalha para tornar a vida mais digna e justa, seja aqui ou no Haiti.
Se parecia impossível imaginar que algo pudesse piorar a situação daquele povo, o terremoto deste início do ano provou que a gente não tem muita imaginação.
Até onde vai a resistência emocional de uma nação que, há muito, se vê privada das mínimas perspectivas de um futuro melhor, quando ainda é tragada pelo terror da destruição e da morte em escala de extrema irracionalidade.
A fome e o desespero dos sobreviventes, muitos feridos privados de socorro médico e pessoas catatônicas com a terrível sina de peregrinar entre entulhos impregnados com o cheiro da morte, somente perdendo em grau de horror para as inúmeras vítimas que agonizaram por dias e dias sob montanhas de caliça e vigas de concreto.
E lá estão brasileiros com a missão de minorar o drama humano desta gente.
O exército da ONU sob comando tupiniquim trabalha com abnegação para conquistar um ambiente de paz razoável nesta pátria de misérias ainda piores que as nossas.
Vários deles perderam suas vidas durante o terremoto. Lá também morreu Zilda Arns que, com sua pastoral, oferecia uma nova chance às crianças pobres do mundo.
Mortos em combate.
Que gigantes estes brasileiros! Nenhum deles vivia atrás de propinas nem de favores dos esquemas de colarinho branco. Muito ao contrário, eram idealistas e corajosos. Estavam trabalhando para fazer daquele um lugar melhor para se viver.
Jovens militares com orgulho de poder levar ajuda brasileira para aquele povo apaixonado pelo nosso futebol. Gente da melhor espécie.
É muito triste que tenham perdido suas vidas tão longe de suas casas e na plenitude da sua saúde, mas assumiram este risco por acreditarem no valor da sua missão.
Se eles conquistaram estágios significativos dentro dos seus objetivos não sei dizer, mas tenho convicção de que resgataram muito do nosso humilhado orgulho nacional.
Revelaram o Brasil que acredita e trabalha para tornar a vida mais digna e justa, seja aqui ou no Haiti.
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