Lúcifer, o anjo das trevas. O exilado.
Todo católico da minha geração cresceu sob a ameaça implacável de Satã em suas múltiplas manifestações, presente na cátedra da fé desde as primeiras catequeses.
Sempre achei a estampa do diabo excessiva e caricata demais para expressar uma persona tão implacável e temida. Por certo merecia uma imagem mais complexa e melhor concebida de embalagem, com perdão da terminologia mercadológica.
Porém outros cristãos e alguns poetas agnósticos já haviam abordado este paradigma muito antes de mim, este pessoal antigo é terrível, e dentre eles, o alemão Goethe, construiu lá pelo início do século dezenove, um demônio deveras respeitável.
Fausto o protagonista que dá título à sua obra, é o homem que vende a alma para o diabo em troca de recuperar a juventude, obter riqueza e o amor de uma bela mulher.
A ironia do autor é que Fausto é um homem de bem, já entrado na velhice, mas que se torna cobaia de uma aposta feita entre Deus e Lúcifer.
Afinal, se Lúcifer foi o mais brilhante dos anjos celestiais que por razões hierárquicas foi expurgado pelo Criador e condenado ao inferno, se conclui que a conexão entre o divino e o demoníaco vem de fábrica.
Por falta de conhecimentos teológicos, minha dúvida é saber se o inferno já existia ou foi construído especialmente para abrigar o exílio de Lúcifer? Ao estilo daquela famosa prisão de Spandau que abrigou apenas líderes nazistas condenados em Nuremberg.
Não estou aqui para fazer a defesa do Esconjurável, ele que se dane e vá de retro!
Minha intenção é refletir um pouquinho sobre o quanto nossa própria natureza tem de céu e de inferno, das escrituras sagradas às revelações budistas, esta é a luta eterna.
No filme O Sonho de Cassandra, o diretor Woody Allen, realiza uma viagem através dos meandros deste demônio que habita a mente humana. De forma inteligente, Allen sugere que o mal se materializa na vida particular a partir da escolha errada.
Não vou contar o filme, digo apenas que o diretor não atua nesta película, e que é um filme sério, um drama com cheiro de terror, digno de reflexão sobre os inumeráveis meios que o inferno dispõe para se instalar na vida de mulheres e homens.
E quando isto acontece, meus companheiros: é o diabo!
Todo católico da minha geração cresceu sob a ameaça implacável de Satã em suas múltiplas manifestações, presente na cátedra da fé desde as primeiras catequeses.
Sempre achei a estampa do diabo excessiva e caricata demais para expressar uma persona tão implacável e temida. Por certo merecia uma imagem mais complexa e melhor concebida de embalagem, com perdão da terminologia mercadológica.
Porém outros cristãos e alguns poetas agnósticos já haviam abordado este paradigma muito antes de mim, este pessoal antigo é terrível, e dentre eles, o alemão Goethe, construiu lá pelo início do século dezenove, um demônio deveras respeitável.
Fausto o protagonista que dá título à sua obra, é o homem que vende a alma para o diabo em troca de recuperar a juventude, obter riqueza e o amor de uma bela mulher.
A ironia do autor é que Fausto é um homem de bem, já entrado na velhice, mas que se torna cobaia de uma aposta feita entre Deus e Lúcifer.
Afinal, se Lúcifer foi o mais brilhante dos anjos celestiais que por razões hierárquicas foi expurgado pelo Criador e condenado ao inferno, se conclui que a conexão entre o divino e o demoníaco vem de fábrica.
Por falta de conhecimentos teológicos, minha dúvida é saber se o inferno já existia ou foi construído especialmente para abrigar o exílio de Lúcifer? Ao estilo daquela famosa prisão de Spandau que abrigou apenas líderes nazistas condenados em Nuremberg.
Não estou aqui para fazer a defesa do Esconjurável, ele que se dane e vá de retro!
Minha intenção é refletir um pouquinho sobre o quanto nossa própria natureza tem de céu e de inferno, das escrituras sagradas às revelações budistas, esta é a luta eterna.
No filme O Sonho de Cassandra, o diretor Woody Allen, realiza uma viagem através dos meandros deste demônio que habita a mente humana. De forma inteligente, Allen sugere que o mal se materializa na vida particular a partir da escolha errada.
Não vou contar o filme, digo apenas que o diretor não atua nesta película, e que é um filme sério, um drama com cheiro de terror, digno de reflexão sobre os inumeráveis meios que o inferno dispõe para se instalar na vida de mulheres e homens.
E quando isto acontece, meus companheiros: é o diabo!
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