São muito interessantes algumas conexões emocionais que se estabelecem entre as pessoas. Para o bem e para o mal. Tem aquele tipo de vivente que nunca te fez nada, mas que é capaz de botar em alerta os gansos da tua alma só de passar por perto.
Meu avô parou de falar com um cunhado porque cada vez que encontrava o Dorvalino alguém da família caía doente.
A partir do dia que se deu conta, passou longos e saudáveis anos sem ver o amigo.
As conexões mais interessantes são as positivas. Trazem sorte.
Tenho uma amiga assim, a Gisela, o nome deve ser lido ao modo alemão Guísela, com o "e" fechado.
Pois a Duda, como a chamam seus mais íntimos, surgiu na minha vida como uma nova cliente e assim nos relacionamos por um bom período.
Nesta época ficamos amigos. Nossas reuniões eram sessões intermináveis de boa conversa e muitas risadas. Um típico fenômeno de absoluta afinidade pessoal.
Quando partiu para novos desafios, foi morar em Brasília. Na sua festa de despedida eu convidei vários amigos, que a conheciam de “oi”, para comparecerem. Foram todos e eu não fui. Nem lembro qual foi o evento impeditivo. Ficou no crédito.
Através da Duda vim a conhecer pessoas que se tornaram amigas muito valiosas e próximas, além de parceiras para bons e nem tão bons momentos da vida.
Aí a gente foi perdendo contato. Era um e-mail aqui outro ali. Até sumir no éter.
Dia destes a Duda aparece no meu blog dizendo que me descobriu pela Mariana, amiga que ela conectou, e que estava morando na África. Em Moçambique.
Nossa Senhora do Caravaggio! A alemoa no recôndito africano. Sim porque o lugar em que ela mora é interior. Deprimida sei que ela não é, só poderia ser business.
Aí voltamos a nos comunicar com relativa frequência e entendi porque a savana passou a fazer parte da sua vida. Como é bem da personalidade dela, foi o desafio profissional que lhe induziu a esta experiência National Geographic.
Sempre foi meio bicho grilo, mas daí até parar no interior da África tem todo oceano e a sanidade mental para desmotivar uma pessoa.
Mas não teve jeito, a Duda está trabalhando para uma empresa mineradora brasileira em solo africano e responde por uma tarefa vital na área de TI da companhia.
Trata-se de uma experiência bem interessante, da qual apenas se queixa do cardápio mais minimalista que jamais provou. Pra compensar tem férias frequentes em que fica ora em Paris, ora em Portugal e depois, volta para o seu refúgio de trabalho.
Grande figura esta alemoa, outro dia vi umas fotos dela em um rally pelos Andes. Não me surpreendo nem um pouco se daqui algum tempo receber uma mensagem dizendo que finalmente voltou à civilização e, antes que eu possa pensar Porto Alegre, ela conclua dizendo que vive no interior da França, em um lugar chamado Provence.
A gente sempre deve desejar o melhor para os amigos, principalmente.
Meu avô parou de falar com um cunhado porque cada vez que encontrava o Dorvalino alguém da família caía doente.
A partir do dia que se deu conta, passou longos e saudáveis anos sem ver o amigo.
As conexões mais interessantes são as positivas. Trazem sorte.
Tenho uma amiga assim, a Gisela, o nome deve ser lido ao modo alemão Guísela, com o "e" fechado.
Pois a Duda, como a chamam seus mais íntimos, surgiu na minha vida como uma nova cliente e assim nos relacionamos por um bom período.
Nesta época ficamos amigos. Nossas reuniões eram sessões intermináveis de boa conversa e muitas risadas. Um típico fenômeno de absoluta afinidade pessoal.
Quando partiu para novos desafios, foi morar em Brasília. Na sua festa de despedida eu convidei vários amigos, que a conheciam de “oi”, para comparecerem. Foram todos e eu não fui. Nem lembro qual foi o evento impeditivo. Ficou no crédito.
Através da Duda vim a conhecer pessoas que se tornaram amigas muito valiosas e próximas, além de parceiras para bons e nem tão bons momentos da vida.
Aí a gente foi perdendo contato. Era um e-mail aqui outro ali. Até sumir no éter.
Dia destes a Duda aparece no meu blog dizendo que me descobriu pela Mariana, amiga que ela conectou, e que estava morando na África. Em Moçambique.
Nossa Senhora do Caravaggio! A alemoa no recôndito africano. Sim porque o lugar em que ela mora é interior. Deprimida sei que ela não é, só poderia ser business.
Aí voltamos a nos comunicar com relativa frequência e entendi porque a savana passou a fazer parte da sua vida. Como é bem da personalidade dela, foi o desafio profissional que lhe induziu a esta experiência National Geographic.
Sempre foi meio bicho grilo, mas daí até parar no interior da África tem todo oceano e a sanidade mental para desmotivar uma pessoa.
Mas não teve jeito, a Duda está trabalhando para uma empresa mineradora brasileira em solo africano e responde por uma tarefa vital na área de TI da companhia.
Trata-se de uma experiência bem interessante, da qual apenas se queixa do cardápio mais minimalista que jamais provou. Pra compensar tem férias frequentes em que fica ora em Paris, ora em Portugal e depois, volta para o seu refúgio de trabalho.
Grande figura esta alemoa, outro dia vi umas fotos dela em um rally pelos Andes. Não me surpreendo nem um pouco se daqui algum tempo receber uma mensagem dizendo que finalmente voltou à civilização e, antes que eu possa pensar Porto Alegre, ela conclua dizendo que vive no interior da França, em um lugar chamado Provence.
A gente sempre deve desejar o melhor para os amigos, principalmente.
Comentários
Que linda declaração de amor!!!
Beijos, sigo em Purtugal,estou teclando aqui de Tomar, mais uma cidadezinha do interior do interior, mas desta vez numa terra civilizada hehehe