Às vezes a vida se mostra mágica e bela.
Foi assim com o nascimento da Clara, nesta primavera.
E brincando de fazer poema, a Clara é morena, graúda e serena.
Chegou bem esta menina, meio entediada e faminta, mas à vontade em seu novo ambiente. Filha de um casal de amigos muito especiais, a Clara entra em cena apenas um ano depois que seu pai teve que instalar uma válvula artificial no coração.
Quando isto aconteceu, estávamos lá, a família e os amigos. Naqueles dias o pai da Clara mostrou sua gigantesca coragem e determinação, superando a todos nós em otimismo e confiança diante da cirurgia. E a vida se provou sábia. A Clara esta aí.
Já nasceu popular. É a princesinha da galera e parece nem se importar com isto, só quer saber mesmo é de mamar e dormir.
Nestes tempos em que ter um filho passou a ser uma escolha nem tão prática diante daquilo que a gente pretende fazer da vida, com as famílias da classe média minguando ano a ano, a Clara simboliza um ato de fé no futuro.
Fico pensando como vai ser o mundo que ela vai encontrar daqui uns vinte anos, quando já estiver na faculdade. Que profissão ela vai escolher?
Pode vir a ser cantora, bailarina, jornalista, atleta olímpica, delegada, médica ou o que for, certo mesmo é que terá muitos amigos, característica que traz gravada nos genes herdados dos seus pais.
Vai crescer cercada de muito carinho e atenção, conviver com gente divertida que adora se encontrar para jogar conversa fora e desfrutar da boa mesa.
Terá que ser incentivada para o esporte porque sua galera de referência gosta mesmo é de passar bem e correr pouco. Mas o clima é perfeito para se desenvolver saudável e feliz, conquistando algumas preciosas memórias de infância.
A arte fará parte da sua rotina, principalmente pelo convívio vinte e quatro horas com a mãe talentosa e as interferências certas da sua avó materna, que é artista plástica e mora bem perto dela. Mas também haverá de adorar os encontros com a outra avó, uma italiana magnífica que sabe tudo de forno, fogão e adega.
Os avôs terão outras influências. Cada um a seu modo irá dar a ela o seu exemplo de como conviver bem com os outros mesmo detestando os ajuntamentos de gente.
Dos amigos receberá a própria amizade, um passaporte mágico que ela irá ampliar e levará consigo para toda vida, sendo bem-vinda em todos os lugares.
Que o futuro seja generoso com a Clara e com a sua geração, porque estamos de fato precisando nos melhorar como pessoas para cuidar melhor do mundo que temos.
Quem é recebido com muito amor já chega com uma certa vocação para a felicidade.
Assim seja!
Foi assim com o nascimento da Clara, nesta primavera.
E brincando de fazer poema, a Clara é morena, graúda e serena.
Chegou bem esta menina, meio entediada e faminta, mas à vontade em seu novo ambiente. Filha de um casal de amigos muito especiais, a Clara entra em cena apenas um ano depois que seu pai teve que instalar uma válvula artificial no coração.
Quando isto aconteceu, estávamos lá, a família e os amigos. Naqueles dias o pai da Clara mostrou sua gigantesca coragem e determinação, superando a todos nós em otimismo e confiança diante da cirurgia. E a vida se provou sábia. A Clara esta aí.
Já nasceu popular. É a princesinha da galera e parece nem se importar com isto, só quer saber mesmo é de mamar e dormir.
Nestes tempos em que ter um filho passou a ser uma escolha nem tão prática diante daquilo que a gente pretende fazer da vida, com as famílias da classe média minguando ano a ano, a Clara simboliza um ato de fé no futuro.
Fico pensando como vai ser o mundo que ela vai encontrar daqui uns vinte anos, quando já estiver na faculdade. Que profissão ela vai escolher?
Pode vir a ser cantora, bailarina, jornalista, atleta olímpica, delegada, médica ou o que for, certo mesmo é que terá muitos amigos, característica que traz gravada nos genes herdados dos seus pais.
Vai crescer cercada de muito carinho e atenção, conviver com gente divertida que adora se encontrar para jogar conversa fora e desfrutar da boa mesa.
Terá que ser incentivada para o esporte porque sua galera de referência gosta mesmo é de passar bem e correr pouco. Mas o clima é perfeito para se desenvolver saudável e feliz, conquistando algumas preciosas memórias de infância.
A arte fará parte da sua rotina, principalmente pelo convívio vinte e quatro horas com a mãe talentosa e as interferências certas da sua avó materna, que é artista plástica e mora bem perto dela. Mas também haverá de adorar os encontros com a outra avó, uma italiana magnífica que sabe tudo de forno, fogão e adega.
Os avôs terão outras influências. Cada um a seu modo irá dar a ela o seu exemplo de como conviver bem com os outros mesmo detestando os ajuntamentos de gente.
Dos amigos receberá a própria amizade, um passaporte mágico que ela irá ampliar e levará consigo para toda vida, sendo bem-vinda em todos os lugares.
Que o futuro seja generoso com a Clara e com a sua geração, porque estamos de fato precisando nos melhorar como pessoas para cuidar melhor do mundo que temos.
Quem é recebido com muito amor já chega com uma certa vocação para a felicidade.
Assim seja!
Comentários
Linda crônica!
p.s: Gostei sobretudo da parte que fala da mãe talentosa(hahaha).
Beijo,
Mariana,
mais conhecida agora como a mãe da Clara.