O ano vai terminando e eu começo a exercitar uma retrospectiva das coisas que, de alguma forma, me surpreenderam nesta maratona de doze meses.
Embora nada mais me espante em se tratando de civilização humana, ainda sinto uma certa perplexidade diante dos meus próprios erros de avaliação sobre alguns grupos de pessoas ou de indivíduos, em particular.
Minha lista de 2008 inclui os americanos que elegeram Obama, o técnico Celso Roth, do imortal tricolor, e, a Natália, minha ex-colega na comunicação social da prefeitura de Esteio.
Nunca imaginei que Barak Obama chegasse à presidência dos Estados Unidos. Não pela falta de carisma deste jovem político, pois esta é a sua mais evidente qualidade, mas por conta do conservadorismo cultural do povo americano. Um país que viveu os enfrentamentos étnicos de forma radicalmente explícita em tempos nem tão distantes dos dias atuais. Além do que, o Obama tem nome e sobrenome de muçulmano, outra barreira diante do pânico da nação americana pela iminência de atentados terroristas, que radicais islâmicos possam cometer.
Pois o Obama venceu com folga, como se diz no turfe, abrindo mais de dois corpos de vantagem na reta final. No caminho ainda atropelou a grande favorita, Hillary Clinton.
Outro paradigma que vi se despedaçar: a incompetência genética do técnico Celso Roth. Quando o Grêmio anunciou sua contratação no início do ano, demitindo de forma abrupta e até injustificada o recém-contratado, Wagner Mancini, previ um caos para a nação tricolor.
A eliminação no Campeonato Gaúcho diante do Juventude, no Olímpico, juntamente com a vergonhosa perda da vaga de continuidade na Copa do Brasil para o então invisível Atlético Goianense, confirmavam meu pior pesadelo, retornar à Segunda Divisão.
Mas aí veio o Brasileirão e o Grêmio se instalou na ponta de cima da tabela, liderando metade da competição com vantagem. E ao final, vice-campeões e vaga na Libertadores.
Ainda não considero o Celso Roth um grande técnico, mas sou obrigado a reconhecer a sua competência e achei acertada a sua manutenção na equipe para 2009.
Minha terceira surpresa vem da Natália. Para quem não conhece, a Natália ainda é estagiária de publicidade na secretaria de comunicação da prefeitura de Esteio.
Foi admitida no período em que eu integrava a equipe e, lembro nitidamente, que fui voto contrário à sua contratação. É importante dizer que nem a conhecia, mas diante dos currículos disponíveis eu procurava um estudante que viesse com fundamentos mais consistentes. Alguém que pudesse começar sob pressão e dar respostas rápidas, algo natural se tratando de um ambiente de comunicação. A Natália enviou um currículo bonitinho, com uma foto bonitinha e a informação de alguns cursos (bonitinhos) para provar que não era totalmente alienígena.
Pensei, mais uma garota que sonha em ser modelo ou atriz e, por conta do modismo, foi cursar publicidade e propaganda. Mas devido à emergência de preencher a vaga e à falta de opção melhor, concordei com a vinda da Natália.
Há uma máxima que diz que “de onde a gente menos espera que venha algo de bom, é dali mesmo que não vem nada”. Ledo engano. A guria chegou quietinha, foi fazendo uma coisinha aqui, outra ali, e foi se firmando aos poucos. Em pouco tempo se integrou à equipe graças à sua competência e simplicidade. Meio tímida, meio “fazida” e, às vezes, muito divertida.
Agora fiquei sabendo que a Natália concluiu seu curso de publicidade e propaganda com um trabalho de conclusão que mereceu nota 10 de todos os avaliadores da sua banca.
Só me resta rever meus conceitos e desejar sorte e sucesso à esta talentosa publicitária.
Em 2009 vou deixar minhas previsões de molho, exceto uma: o Grêmio vai ser Tri-campeão da Libertadores e Bi-campeão do Mundo. Tricolor, tricolor, tricolor.
Embora nada mais me espante em se tratando de civilização humana, ainda sinto uma certa perplexidade diante dos meus próprios erros de avaliação sobre alguns grupos de pessoas ou de indivíduos, em particular.
Minha lista de 2008 inclui os americanos que elegeram Obama, o técnico Celso Roth, do imortal tricolor, e, a Natália, minha ex-colega na comunicação social da prefeitura de Esteio.
Nunca imaginei que Barak Obama chegasse à presidência dos Estados Unidos. Não pela falta de carisma deste jovem político, pois esta é a sua mais evidente qualidade, mas por conta do conservadorismo cultural do povo americano. Um país que viveu os enfrentamentos étnicos de forma radicalmente explícita em tempos nem tão distantes dos dias atuais. Além do que, o Obama tem nome e sobrenome de muçulmano, outra barreira diante do pânico da nação americana pela iminência de atentados terroristas, que radicais islâmicos possam cometer.
Pois o Obama venceu com folga, como se diz no turfe, abrindo mais de dois corpos de vantagem na reta final. No caminho ainda atropelou a grande favorita, Hillary Clinton.
Outro paradigma que vi se despedaçar: a incompetência genética do técnico Celso Roth. Quando o Grêmio anunciou sua contratação no início do ano, demitindo de forma abrupta e até injustificada o recém-contratado, Wagner Mancini, previ um caos para a nação tricolor.
A eliminação no Campeonato Gaúcho diante do Juventude, no Olímpico, juntamente com a vergonhosa perda da vaga de continuidade na Copa do Brasil para o então invisível Atlético Goianense, confirmavam meu pior pesadelo, retornar à Segunda Divisão.
Mas aí veio o Brasileirão e o Grêmio se instalou na ponta de cima da tabela, liderando metade da competição com vantagem. E ao final, vice-campeões e vaga na Libertadores.
Ainda não considero o Celso Roth um grande técnico, mas sou obrigado a reconhecer a sua competência e achei acertada a sua manutenção na equipe para 2009.
Minha terceira surpresa vem da Natália. Para quem não conhece, a Natália ainda é estagiária de publicidade na secretaria de comunicação da prefeitura de Esteio.
Foi admitida no período em que eu integrava a equipe e, lembro nitidamente, que fui voto contrário à sua contratação. É importante dizer que nem a conhecia, mas diante dos currículos disponíveis eu procurava um estudante que viesse com fundamentos mais consistentes. Alguém que pudesse começar sob pressão e dar respostas rápidas, algo natural se tratando de um ambiente de comunicação. A Natália enviou um currículo bonitinho, com uma foto bonitinha e a informação de alguns cursos (bonitinhos) para provar que não era totalmente alienígena.
Pensei, mais uma garota que sonha em ser modelo ou atriz e, por conta do modismo, foi cursar publicidade e propaganda. Mas devido à emergência de preencher a vaga e à falta de opção melhor, concordei com a vinda da Natália.
Há uma máxima que diz que “de onde a gente menos espera que venha algo de bom, é dali mesmo que não vem nada”. Ledo engano. A guria chegou quietinha, foi fazendo uma coisinha aqui, outra ali, e foi se firmando aos poucos. Em pouco tempo se integrou à equipe graças à sua competência e simplicidade. Meio tímida, meio “fazida” e, às vezes, muito divertida.
Agora fiquei sabendo que a Natália concluiu seu curso de publicidade e propaganda com um trabalho de conclusão que mereceu nota 10 de todos os avaliadores da sua banca.
Só me resta rever meus conceitos e desejar sorte e sucesso à esta talentosa publicitária.
Em 2009 vou deixar minhas previsões de molho, exceto uma: o Grêmio vai ser Tri-campeão da Libertadores e Bi-campeão do Mundo. Tricolor, tricolor, tricolor.
Comentários
Charles Scholl
A própria
Natália
Bom saber que com crise ou não, com o Grêmio sendo TRI da América, não vai ser preciso de plano B, pois sempre vai ter uma boa leitura por aqui!!!
Super abraço.
Pablo.