E aí, você é uma pessoa do bem ou do mal?
Resolvi exercitar meu entendimento sobre o que é ser do bem ou ser do mal.
O Al Gore é do bem, este é fácil. Mas e o Bush? Aí fica mais difícil de definir?
Sim porque a resposta deve ser justa para ser uma resposta do bem. Se não for assim é apenas uma simplificação de um ponto-de-vista interessado. Portanto não pretendo responder a esta questão, mas certamente eu simpatizo muito mais com o Bill Clinton.
E a Mônica Lewinski é do bem? E a Mônica Veloso? E a Mônica do Maurício de Souza que está sempre dando coelhadas no Cebolinha e no Cascão?
Descontada a minha própria maldade com as Mônicas, eu acho a Mônica dos quadrinhos muito do bem. Ela adora seus amigos, mas não pode dar moleza a eles.
Então percebo que ser do bem tem limites. Sempre é bom ter um coelho à mão.
Afinal é preciso conviver com a galera do mal. E quem é do mal?
Arrisco dizer que do mal é quem recebe a plena confiança do outro e se aproveita da situação para tirar proveito próprio, deixando o outro na pior e com cara de tacho.
Quem é do mal só vê a si próprio, dos outros só quer os benefícios, aliás quer é extrair o maior número de benefícios possíveis e não está nem aí para o impacto causado.
Assim quem cuida da natureza é do bem, quem toma uma atitude protetora diante de um cão abandonado é do bem, quem adota uma criança que está esquecida em uma instituição infantil é do bem, e aquela pessoa que pega leve no momento difícil pelo qual o outro está passando, evitando piorar sua situação, é muito do bem.
Acredito que o bem se revela na apreciação respeitosa à vida e suas diversidades.
Não significa ser certinho, defeitos são parte de cada personalidade, fundamental é ter uma certa pureza de alma. Pessoas do bem estão mais próximas da felicidade.
Quem é do bem não aceita ser cooptado pelo mal, mas existem embaixadores do bem trabalhando junto às hostes do mal. Afinal o mundo anda muito complicado e certa habilidade política é tão necessária como o jogo de cintura.
A linha que divide o bem do mal nem sempre é muito evidente, exige perspicácia.
Em Harry Potter a autora J. K. Rowling distingue o bem e o mal com lucidez, humor e imaginação peculiares, chegando a causar um certo mal estar em algumas tradicionais escolas dos EUA e da Inglaterra, onde proibiram seus livros para os alunos.
Sou fã de Harry Potter, dos livros e dos filmes, obras com a magia de Hogwarts. Não li tudo nem vi todos os filmes, mas o que vi foi suficiente para apreciar a obra.
Nem sei como será o desfecho da trama toda, mas compartilho a interpretação que a escritora faz do bem e do mal. A turma do bem tem seus problemas mas existe a aceitação do outro e todos jogam limpo.
É um olhar renovado sobre os velhos arquétipos do bem e do mal. Talvez um pouco exagerado mas, com certeza, um exagero do bem.
Resolvi exercitar meu entendimento sobre o que é ser do bem ou ser do mal.
O Al Gore é do bem, este é fácil. Mas e o Bush? Aí fica mais difícil de definir?
Sim porque a resposta deve ser justa para ser uma resposta do bem. Se não for assim é apenas uma simplificação de um ponto-de-vista interessado. Portanto não pretendo responder a esta questão, mas certamente eu simpatizo muito mais com o Bill Clinton.
E a Mônica Lewinski é do bem? E a Mônica Veloso? E a Mônica do Maurício de Souza que está sempre dando coelhadas no Cebolinha e no Cascão?
Descontada a minha própria maldade com as Mônicas, eu acho a Mônica dos quadrinhos muito do bem. Ela adora seus amigos, mas não pode dar moleza a eles.
Então percebo que ser do bem tem limites. Sempre é bom ter um coelho à mão.
Afinal é preciso conviver com a galera do mal. E quem é do mal?
Arrisco dizer que do mal é quem recebe a plena confiança do outro e se aproveita da situação para tirar proveito próprio, deixando o outro na pior e com cara de tacho.
Quem é do mal só vê a si próprio, dos outros só quer os benefícios, aliás quer é extrair o maior número de benefícios possíveis e não está nem aí para o impacto causado.
Assim quem cuida da natureza é do bem, quem toma uma atitude protetora diante de um cão abandonado é do bem, quem adota uma criança que está esquecida em uma instituição infantil é do bem, e aquela pessoa que pega leve no momento difícil pelo qual o outro está passando, evitando piorar sua situação, é muito do bem.
Acredito que o bem se revela na apreciação respeitosa à vida e suas diversidades.
Não significa ser certinho, defeitos são parte de cada personalidade, fundamental é ter uma certa pureza de alma. Pessoas do bem estão mais próximas da felicidade.
Quem é do bem não aceita ser cooptado pelo mal, mas existem embaixadores do bem trabalhando junto às hostes do mal. Afinal o mundo anda muito complicado e certa habilidade política é tão necessária como o jogo de cintura.
A linha que divide o bem do mal nem sempre é muito evidente, exige perspicácia.
Em Harry Potter a autora J. K. Rowling distingue o bem e o mal com lucidez, humor e imaginação peculiares, chegando a causar um certo mal estar em algumas tradicionais escolas dos EUA e da Inglaterra, onde proibiram seus livros para os alunos.
Sou fã de Harry Potter, dos livros e dos filmes, obras com a magia de Hogwarts. Não li tudo nem vi todos os filmes, mas o que vi foi suficiente para apreciar a obra.
Nem sei como será o desfecho da trama toda, mas compartilho a interpretação que a escritora faz do bem e do mal. A turma do bem tem seus problemas mas existe a aceitação do outro e todos jogam limpo.
É um olhar renovado sobre os velhos arquétipos do bem e do mal. Talvez um pouco exagerado mas, com certeza, um exagero do bem.
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