O ano vai terminando e eu começo a exercitar uma retrospectiva das coisas que, de alguma forma, me surpreenderam nesta maratona de doze meses. Embora nada mais me espante em se tratando de civilização humana, ainda sinto uma certa perplexidade diante dos meus próprios erros de avaliação sobre alguns grupos de pessoas ou de indivíduos, em particular. Minha lista de 2008 inclui os americanos que elegeram Obama, o técnico Celso Roth, do imortal tricolor, e, a Natália, minha ex-colega na comunicação social da prefeitura de Esteio. Nunca imaginei que Barak Obama chegasse à presidência dos Estados Unidos. Não pela falta de carisma deste jovem político, pois esta é a sua mais evidente qualidade, mas por conta do conservadorismo cultural do povo americano. Um país que viveu os enfrentamentos étnicos de forma radicalmente explícita em tempos nem tão distantes dos dias atuais. Além do que, o Obama tem nome e sobrenome de muçulmano, outra barreira diante do pânico da nação americana pela iminênci
Escrever é uma forma de fotografar a própria alma e ao ler a si próprio, depois, é possível que o autor nos cause grande estranheza.