Dia destes fiz um tour cirúrgico em um hospital de Porto Alegre. Literalmente baixei para uma cirurgia ambulatorial e, no dia seguinte, recebi alta pesando um pouco menos por conta dos cálculos biliares que deixei lá, junto com minha vesícula. Mas não tenho muito o que falar da minha própria estada, exceto de que tudo andou bem e, depois de um retorno um tanto confuso desde a anestesia geral, foi um contar minuto a minuto até rever o médico no dia seguinte e ouvi-lo dizer que eu poderia ir para casa. Que alegria. O tema desta publicação me surgiu observando que, na sala de recuperação onde fiquei por longas horas, um expressivo número de pessoas, maioria muito jovens, cerca de dois terços de toda lotação da ala, haviam realizado cirurgia plástica no nariz. Nunca imaginei que tanta gente pudesse gostar tão pouco da sua aparência ao ponto de se submeter a uma anestesia geral e a uma cirurgia para redesenhar seu focinho. Eu nada tenho a ver com o nariz dos outros mas uma quantidad
Escrever é uma forma de fotografar a própria alma e ao ler a si próprio, depois, é possível que o autor nos cause grande estranheza.