Outro dia li um artigo sobre o que significa esta coisa de ser cool neste alvorecer do terceiro milênio. O texto tinha um viés de intenção mercadológica sobre o tema, mas no fim das contas se tratava de uma leitura inteligente e divertida. Entre elas, a afirmação de que ser uma pessoa cool só interessa para adolescentes e jovens adultos, porque “o pessoal mais velho não se amofina muito com isso”. Segundo a autora, Adriana Baggio, definir cool já é, por si própria, uma atitude uncool. A coisa toda tem a ver com estilo pessoal, escolhas e mobilidade. É uma busca meio hedonista, semelhante aos dândis ingleses do século dezenove, com todo o aparato tecnológico da comunicação contemporânea. O gosto musical, os interesses de consumo e as afinidades culturais, tudo pode estar muito além da influência da família e do meio físico em que a pessoa se encontra. No livro “Sem logo – a tirania das marcas em um planeta vendido”, Naomi Klein mostra que algumas grandes marcas estão investindo na onda
Escrever é uma forma de fotografar a própria alma e ao ler a si próprio, depois, é possível que o autor nos cause grande estranheza.