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Mostrando postagens de novembro, 2007

Odeio Natal

Os religiosos e os comerciantes que me perdoem, mas odeio Natal. Quando chega esta época do ano já me preparo para enfrentar as duas situações que mais abomino no calendário gregoriano, o calorão infernal do verão gaúcho e as festas natalinas que só acabam na euforia irracional do ano novo. Vou me fixar no Natal, que para mim é a expressão máxima da torração de paciência. Tudo bem que as crianças precisam desta atmosfera mágica e de todo encantamento que ela traz consigo para o imaginário da infância. Mas vamos combinar que é um período que deixa a população meio esquizofrênica sem falar na mídia que abusa daquelas matérias melodramáticas sobre os milagres natalinos, parecendo que a humanidade inteira virou a Madre Teresa de Calcutá. É impossível entrar em qualquer shopping depois da metade de dezembro, as cidades ficam copiando idéias umas das outras e achando que o seu evento é o supra sumo da criatividade. O resultado é um mar de avenidas, ruas e praças infestadas daquelas luzinhas